Alberto Pancorbo: "Laberintos del Alma"
“Já conheço os passos dessa estrada
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor
Já conheço as pedras do caminho
E sei também que ali sozinho
Eu vou ficar, tanto pior”
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor
Já conheço as pedras do caminho
E sei também que ali sozinho
Eu vou ficar, tanto pior”
(Retrato em Branco e
Preto – Chico Buarque)
Olhou para seu rosto refletido no
pequeno espelho do banheiro como se fosse a primeira vez. E talvez realmente
fosse. Pela primeira vez conseguia ver a si mesmo daquela forma crua e fria.
Sentia uma dor seca no estômago. Angústia. Fome. Medo. Ou somente desilusão,
sem máscaras, exposta como as vísceras de um cervo devorado por chacais. Não
era a primeira vez que olhava para seu rosto tão detidamente, mas era a
primeira em que não havia admiração, não havia vaidade, não havia orgulho.
Houve um tempo em que ele foi muito bonito e exageradamente vaidoso. Mas
Narciso definhou de tanto admirar sua própria imagem refletida no espelho
d’água do lago. E exatamente naquele momento, em frente ao espelho, tentava
achar algum resquício escondido atrás das marcas fundas em suas faces. O tempo
havia passado e ele estava inexoravelmente condenado, como todos os vivos, a
não poder voltar atrás e a carregar as marcas de suas escolhas equivocadas pela
vida afora.
No momento em que percebeu
nitidamente todos os equívocos do passado e tomou consciência de que sua realidade
atual era fruto de escolhas anteriores o que restou foi uma amargura infinita e
a sensação de que a vida passou em um piscar de olhos. De tal forma que dos
pouco mais de quinze anos de idade subitamente foi jogado diretamente para os mais
de quarenta, talvez porque tenha passado tempo demais forasteiro de tudo e
alheio a todos – inclusive a si mesmo. E seu rosto de mais de quarenta anos,
com as rugas dos de mais de quarenta anos, as olheiras negras e fundas e a amargura
de mais de quarenta anos, faziam de seu olhar sem sonhos um mar de tristezas
impossíveis de serem ocultadas com sorrisos falsos. Decorrência do tempo
perdido, das noites insones, dos uísques falsificados, dos beijos vazios, do
sexo ordinário e de tantas outras epifanias cotidianas que são infinitamente
mais sentidas quando se tem mais de quarenta anos.
Se sua vida tivesse sido
diferente, se tivesse escolhido outros caminhos, se tivesse aproveitado outras
oportunidades, se tivesse tido consciência de si, todas essas marcas, essas
ausências e essa amargura não existiriam, pensou pragmático, enquanto estivava
a pele seca e vincada do rosto com as mãos ásperas e procurava obsessivamente
no fundo dos olhos negros o menino bonito que um dia foi. Tentando resgatar uma
leve sombra de euforia adolescente, pensou que ainda poderia ser infinitas
coisas na vida. Poderia ser o que quisesse. Quando tinha vinte anos. Mas com
mais de quarenta desaprendera o ofício de sonhar. Não desenvolveu a habilidade
de projetar desejos na realidade. Era inábil em viver. E deixou inúmeras
situações inconclusas, planos inacabados, portas abertas, mantidas assim para
que fossem fechadas ou deixadas entreabertas sem qualquer razão.
Naquele dia, quando se deparava com
quarenta anos mal vividos, barba de uma semana, umas dores estranhas no peito e
na alma, reconhecia-se com um intermédio, como um esboço, como uma construção abandonada
que mal saiu dos frágeis alicerces, como um “quase”. Quase feliz, quase
realizado, quase vivo. Quase
se casou com Denise, moça de palidez e magreza de sobrevivente de Auschwitz,
estudante de arquitetura. Ela possuía um ar altivo e independente, lia revistas
especializadas em arte e filosofia, tinha a soberba que cegou Édipo estampada
nas faces bem desenhadas de vinte e bem poucos anos. Óculos de sol, modelo tartaruga
de diva do cinema dos anos cinquenta, que escondia perfeitamente a mediocridade,
óculos de grau, seguindo as tendências da moda em design italiano, para
aparentar ainda mais o que não era. Vagava pelos botequins, cafeterias e salas de
cinema vomitando comentários sobre os filmes de Pasolini ou Godard que jamais
assistiu e sobre os quais assumia como seus comentários alheios (e não menos
vazios de sentido), bradando que para ela as obras “eram manifestos pelo amor livre, que davam a exata noção da finitude
humana, ao passo que faziam emergir um humano superior, capaz de superar a
própria finitude em favor de um sentimento universalizante, possibilitando o
surgimento de uma subjetividade que permeia o verdadeiro Eu universal, mesmo em
ambientes opressivos”.
Aliás, nisso Denise e ele eram
parecidos. Ambos gostavam de discursos grandiloquentes, preferencialmente com
platéias atentas e burras. Era nessas situações que realmente surgia esse tal “verdadeiro Eu” de cada um. Um dos
palcos prediletos dela era a cantina da faculdade. Lá se deleitava numa
retórica vazia. E fazia parte do seu show ostentar coques com pincéis (porque
pincéis só lhe serviam para ornar a vasta cabeleira cor de mel, já que pintar
não sabia nem o mais trivial sol com montanhas), mantas coloridas sobre os
ombros esquálidos, enquanto as mãos alvas e finas dançavam no ar, com dedos
longos e finos de pianista sueca que lembravam Liv Ulman em um filme de
Bergman. Será que Denise também tinha um espelho no banheiro onde observava a
si mesma? Ele nunca saberá. Isto porque ela abandonou-o e decidiu dividir seu
banheiro, assim como toda sua vida, com uma alemã de nome impronunciável, misândrica
ativista feminista, que conhecera numa manifestação qualquer pela libertação de
algum grupo oprimido de mulheres sabe-se lá de onde. Também não importava se
eram curdas, palestinas, israelenses ou cubanas. O importante era estar engajada em uma causa
da moda. Ele sabia que ela era incapaz de sair em praça pública com cartazes em
punho, mas acionava todas as suas redes sociais em favor da libertação das
cadelas-bomba iranianas, se isso fosse conferir um certo ar vanguardista. No
dia em que ela conheceu a tal alemã não foi diferente. Saiu para comprar
cigarros e foi engolida pela passeata, embora não fosse simpatizante dessas
inserções em manifestações públicas onde fosse inevitável o contato físico com
pessoas, conhecidas ou desconhecidas, da mesma forma que não era fumante.
Ele e Denise eram duplo um do
outro. Ele lá, entre os latinos, ela entre os alemães, curdos ou paquistaneses.
Chegaram a ter planos juntos. Sonhos insólitos, como tornarem-se vegetarianos
macrobióticos após retornarem do Tibete, Índia ou Compostela, abrirem um
restaurante krishna no bairro judeu da cidade, ou viver de gorjetas tocando sax
numa estação qualquer do metrô em Nova Iorque. Eram apenas sonhos e sonhos era
tudo o que tinham. E no fim nem os sonhos compartilhados restaram. “Os ratos são os primeiros a abandonar o
barco”, cuspia de lado, logo após ser abandonado, entre um conhaque e
outro, no bar onde tinha cadeira cativa num canto do grande balcão de imbuia.
Passava noites inteiras ouvindo boleros, bebendo, choramingando sua própria
miséria e contando ladrilhos coloridos nas paredes e no chão. “O beijo, amigo, é a véspera do escarro, / A
mão que afaga é a mesma que apedreja”, lamuriava rua afora, após ser
expulso do bar pelo adiantado da hora, nas intermináveis madrugadas sem Denise.
“O pensamento é atemporal”, ouviu uma vez de sua analista, porque é
cult fazer análise, além de usar os óculos da moda ou ler a literatura da moda,
mesmo que sejam assuntos sofisticados e inacessíveis para pessoas medianas como
ele. Não importava. O que ele sabia bem sobre o tempo é que ele passara e
sustentar essas personagens torna-se cada vez mais pesado. Ele sentia como se
vestisse uma fantasia que se avolumava até tornar-se imensa e capaz de
sufocá-lo até a morte. O mundo que ele criou já não era mais sustentável.
Entrara em colapso porque era uma quimera. E aquele era o dia do juízo final. Percebera
que à medida que o tempo passava, além de ser impossível suportar as doses
diárias de ilusões, as pílulas douradas e os placebos cotidianos, tornaram-se
impossíveis outras coisas também, como passar uma noite inteira com um
desconhecido em um quarto incerto de hotel, com vista para o nada, em lençóis
sujos. Ele tinha chegado à sombria conclusão que a vida havia sido implacável,
colocando-o em xeque, e a autoconsciência acabou sendo inevitável. Quando a
consciência emerge, potente e imponente como o muro de Berlim, é necessário derrubá-la
em silêncio, sem qualquer alarde e sem câmeras de TV, se quisermos permanecer
os mesmos e se empreendermos a hercúlea tarefa de mentirmos para nós mesmos por
toda a vida.
Ele sabia que não podia ser
guiado por um chakra de frequência
energética tão baixa. Só que do chakra
básico ao da coroa havia um mundo inteiro de coisas a serem enfrentadas, uma
batalha contra tudo, contra todos e contra si mesmo, sobretudo. A consciência é
uma maldição, é um caminho sem volta. O processo foi começando devagar, com
pequenos indícios, com anúncios quase imperceptíveis. Com o tempo, porém, isso
foi se intensificando até tornar-se insuportável. Os momentos de lucidez aconteciam
nas ocasiões mais impróprias, como nas fugas corriqueiras da realidade que ele
fazia mecânica e providencialmente desde sempre. Por exemplo, logo após os oito
maravilhosos segundos do orgasmo, quando a vida toda fica cor-de-rosa, tão
caros e necessários a compulsivos e hedonistas como ele. A grande lança da
lucidez caía sobre sua cabeça no exato instante em que o colorido vira cinza
novamente, escorrendo viscoso entre as coxas, quando as roupas estavam
amontoadas no canto do quarto e as cuecas já pelos joelhos e ao seu lado (ou
sobre ele, ou embaixo dele) havia outro corpo em igual situação. Como num
estalar de dedos, a magia se desfazia e ele era chamado à responsabilidade por seus
equívocos. Porém, era hábil em sair pela porta dos fundos da lucidez.
Era impossível criar vínculos,
embora fosse mais fácil isentar-se de responsabilidades em relação aos outros.
Quando se tem pouca idade esses relacionamentos prêt-à-porter são mais fáceis.
É mais fácil protocolarmente olhar, gostar, saciar-se e dispensar. É mais fácil
erguer-se da cama, vestir-se e ir embora, sem dramas, sem passado e sem futuro.
É mais fácil esquecer. Debruçar-se sobre si mesmo era insuportável para ele.
Porém, os pensamentos e as sensações relacionadas a esses pensamentos não
cessavam, enquanto olhava fixamente bem dentro de seus grandes e assustados
olhos escuros refletidos no pequeno espelho do banheiro.
Como supostamente acontece com
pessoas à beira da morte, ele viu sua vida toda passar como num filme noir diante de si. Relembrou dos
inúmeros relacionamentos fugazes e fortuitos que teve ao longo da vida, dos
tantos corpos que já partilharam de sua mais profunda intimidade e que ao mesmo
tempo não partilharam intimidade alguma, porque ele sempre conseguiu
esconder-se atrás de seus personagens e sempre conseguiu entrar e sair das
vidas sem qualquer remorso ou culpa. Na grande tela que se abria em sua mente
via desfilarem os mais variados tipos que já estiveram sob seus lençóis e percebia
que em suas relações havia um padrão funesto de repetição, mudavam os atores,
mas a trama era a mesma: trocas de olhares, umas frases de efeito soltas e
certo charme superficial para seduzir, alguns toques sem carinho, carícias
frias, suspiros torpes, espasmos fracos e a saída silenciosa sem olhar para
trás. O resto era apenas vazio. Não havia nada antes e a regra era não haver
nada depois. Era seguro assim. Riscos ele nunca quis correr. Não esses de ordem
afetiva ou sentimental. Corria outros, talvez piores. E era doloroso perceber isso
da forma como percebia naquele momento, parado e desprotegido em frente ao
espelho.
Embora errático, tornara-se menos
inconsequente com o passar dos anos. Havia ficado mais seletivo, mais exigente
e mais emocionalmente incompetente também. Incompetente para uma porção de
coisas que foram simples e claras, provavelmente porque irrefletidas e porque a
juventude traz consigo um sabor um tanto soberbo de saber-se onde, quando e
quem. Isso confere grande dose coragem e capacidades de enfrentamento, ao ponto
dos sujeitos acreditarem que são capazes de tudo. Ou quase. Talvez seja por
isso que realmente consigam, porque não tem consciência de suas limitações. A
maior condenação para aquele homem em frente ao espelho era essa: ele era
consciente de suas incapacidades. Para ele não eram mais permitidos esses
pequenos luxos e não lhe era mais concedido o direito de não saber. Havia sido
expulso para sempre do paraíso por haver mordido a maçã proibida do
conhecimento. E com essa nova realidade lhe foi imputada toda a carga de ser
adulto, o que ele havia tentado negar a vida toda.
Entrara numa espiral de fumaça,
vertiginosa e sem volta. Algo incerto e profundo estava acontecendo. Tivera um
sonho na noite anterior. Acordara suado e sobressaltado. Nesse sonho, um homem
elegante, alto, trajando um terno de linho branco e um chapéu panamá, pele
morena, barba clara, olhos de um azul celestial e cabelos cacheados suavemente
caídos sobre a nuca conduzia-o pela mão por um túnel. O homem mostrava-lhe o
futuro em imagens holográficas gigantescas e alertava para os perigos das
armadilhas que ele mesmo criou. Mesmo em sonhos ele era cético. Há tempos
perdera a ingenuidade em relação ao seu destino e desaprendera essas coisas
simples e cotidianas, como crer no desconhecido, acreditar em sonhos sem
explicação psicanalítica, rogar aos deuses antes de dormir, ancorar seu anjo,
prostrar-se frente a um altar, ou mesmo aos pés da cama, à noite, vestindo pijama
de flanela xadrez, e oferecer seu corpo, sua alma e sua oração a um Deus. E
vivera bem dessa forma. Até passar dos quarenta anos e após uma noite mal
dormida sentir-se um miserável em frente ao espelho. Pensou em ajoelhar-se e
rezar, pensou em preparar um banho com sal grosso e sete ervas, pensou em
calmantes, pensou em ligar para seu analista. Mas tudo seria em vão. Sua mente
era povoada pela lembrança do homem do sonho dizendo, com ar profético e hálito
fresco de anis, palavras que ele não conseguia assimilar porque se detivera nos
sapatos reluzentes de bicos finos que usava. Não eram dele ainda as palavras do
homem de grandes e brilhantes olhos azuis da noite anterior.
A imagem mais marcante que surgia
era a de uma ampulheta colossal no fim do grande túnel de hologramas, cuja
areia esgotando grão a grão chegava perto do fim. A sensação de proximidade do
fim trazia um caótico encadeamento de imagens dissociadas: o ponteiro lento dos
segundos do relógio na parede da repartição cinzenta onde passava oito
angustiantes horas de seus dias, o relógio de corda de seu avô tiquetaqueando
em seu pulso no ritmo de seu coração arfante, o relógio cuco na parede, herança
de sua avó, esganiçado avisando a hora avançada, as doze badaladas do relógio
de pêndulo sinistro no canto do grande salão com vitrais iguais aos da Catedral
de Notre Dame, seu rosto cansado em frente ao espelho, a garrafa de gim quase
vazia da noite anterior, a voz de Piazzolla ainda retumbando na vitrola
desligada “¡Loco! ¡Loco! ¡Loco! / Como un
acróbata demente saltaré, / sobre el abismo de tu escote hasta sentir / que enloquecí tu corazón de libertad”.
Ressaca existencial como se tivesse bebido tantas doses de tantas vidas
diferentes que seu organismo entrou em colapso catártico.
O homem do sonho dizia-lhe,
olhando-o profundamente nos olhos, que havia pedido ao “Juiz” que seu tempo
fosse dilatado, mas que ele havia desperdiçado sua vida e que talvez ninguém
pudesse salvá-lo. O homem fazia as terríveis revelações caminhando ao redor
dele, com os braços cruzados para trás, enigmático, sereno e luminoso como a
lua. De repente ambos estavam caminhando lado a lado por uma avenida
movimentada, em meio aos carros e pessoas apressadas. Ele estava descalço e sem
camisa e parecia que não era visto por ninguém. Enquanto isso, o homem
continuava a fazer-lhe revelações, mas ele não conseguia ouvir por causa do
barulho dos carros e máquinas. Sabia somente que ele dizia que seu tempo era
curto e que ele tinha que operar mudanças radicais. Assustado e atordoado, ele
olhou para o céu, buscando fôlego e quando se voltou para o lado, não viu mais
o homem. Ele estava sozinho e perdido em uma avenida movimentada qualquer de
uma cidade que desconhecia e que poderia ser qualquer lugar. Nada o ajudava a
identificar onde estava. As pessoas eram todas iguais, não conseguia ver rosto
algum, os carros rasgavam velozes a avenida, via as fachadas dos prédios, mas
não conseguia identificar nada nitidamente. Olhou para o chão e percebeu seus pés brancos
nus contra o asfalto, subiu os olhos e viu sua pernas nuas, seu tórax nu, seu
sexo descoberto. Mas não sentiu vergonha ou frio, apenas desamparo. Tentava
gritar, pedir ajuda, porém sua voz não saia da garganta. Desesperado começou a
correr entre as pessoas que iam e vinham e pareciam não ver ou não se
importarem com o homem nu que corria. Foi nesse momento que acordou.
Suado, sobressaltado e sentindo a
presença do homem do sonho, com seu cheiro incensado e hálito fresco, sentou-se
na cama. Foi então que levantou, bebeu alguns goles de gim que restaram no
fundo da garrafa e tentou recobrar o fôlego em frente ao espelho, apoiando-se
na pia. Sua vida passava como um filme do qual ele não participara. Lembrou-se
de sua infância. Fechou os olhos e espirou profundamente três vezes. Quando
tornou a abri-los percebeu que sua infância era algo longínquo e inatingível,
da mesma forma que seu futuro. Quanto mais olhava para si, mais percebia o
quanto era tarde. Sabia que precisava agir, que não era mais possível ficar
inerte e lamentar. E sabia que a decisão precisava ser tomada naquele momento,
naquele minúsculo e úmido cubículo azulejado, daquela imagem amargurada
refletida no espelho. Foi então que decidiu: a partir daquele dia, retiraria da
casa para sempre qualquer objeto que refletisse sua imagem. E num soco repleto
de toda raiva e pavor que sentia quebrou o pequeno espelho que tinha diante de
si.
Querido Luc, adorei o texto. Colocações perfeitas,uma dialética que permite a reciprocidade de ideias. Permite reflexões profundas, as quais dizem muito de cada um e ao mesmo tempo de todos nós. Só tenho que parabenizá-lo por postar coisas maravilhosas, as quais podemos "degustar" e apreciar sem moderação. Abraço forte querido!
ResponderExcluirMuito bom filho, como sempre,teus textos nos fazem refletir pois fazes colocações perfeitas que nos levam a vivenciar o que escreves.Parabéns e continua nos brindando com teus textos.um beijo no teu coração.Tua fã numero 1. Mamys.
ResponderExcluirLuciano! Um texto forte, como sempre, que li de um golpe só, neste início de fim de semana. Reflexivo, analítico, uma vida passando, insights... imagine pra quem tem realmente muito mais de quarenta anos, saindo diariamente pela portas do fundo da lucidez. às vezes o avesso é o lado certo! Um beijo
ResponderExcluirOi, Lu querido! Este texto, para mim, foi o mais difícil de ler, o mais pesado. Li e reli os parágrafos de forma desconexa. As frases muito bem montadas são verdadeiros socos no estômago. A verdade é mostrada de forma escancarada e cruel, sem véus, sem máscaras. Obrigado por nos presentear com o dom da tua palvra!
ResponderExcluirJair! Muitíssimo obrigado pelas considerações. Obrigado por dialogar comigo através dos textos. E continue sempre degustando sem nenhuma moderação. Abraços
ResponderExcluirCaro Anônimo, normalmente o avesso é o lado certo. Tenho tido cada vez mais convicção que quando mais torto, mais verdadeiro. E não há mal algum em sair pela porta dos fundos da lucidez. Talvez essa seja a forma mais autêntica de viver. Abraços
ResponderExcluirLuciano Dias, eu que tenho que agradecer imensamente por ser presenteado diariamente por pessoas como tu, que é um riquíssimo interlocutor. Obrigado sempre pelos comentários. Abraços
ResponderExcluirMamy, só tenho que dizer mais uma vez muito obrigado pelo apoio e o amor incondicionais. Amor.
ResponderExcluir